sábado, 26 de setembro de 2009

Spirito Libero - Viaggi di Voce 1992-2008 - Giorgia (2008)

A Giorgia abriu a série de layouts do blog, quando ainda estávamos hospedados no Blogger. Depois, publicamos a biografia da cantora, e agora vamos falar do último lançamento dela, a coletânea Spirito Libero - Viaggi di Voce 1992-2008. São três discos, numa espécie de “best of”, que percorrem toda a carreira da cantora e trazem ainda quatro músicas inéditas e algumas regravações. Como eu não conhecia muita coisa da Giorgia, o disco é praticamente todo inédito para mim.
Aliás, ela é a cantora que gravou Vivo Per Lei com o Andrea Bocelli. Várias pessoas já vieram falar comigo que adoraram o dueto do Bocelli com a Pausini nessa música... Agora já sabem, não é? Quem gravou essa música com o Andrea foi a Giorgia, não a Laura! O dueto com Laura só saiu ano passado, e se chama Dare to Live, muito bom, por sinal, embora eu prefira o dueto original, com Gerardina Trovato. O original tem mais peso, é mais dramático. E olha que eu sou fã da Laura.
Voltando ao disco da Giorgia, cada um dos três cds recebeu um nome. O primeiro se chama “Per Abbracciarsi” e é o que traz as músicas mais lentas e, particularmente, é o meu preferido. Esse disco traz “Gocce di Memoria”, “Di Sole e D’Azzurro” e “E poi”, músicas que fizeram muito sucesso, e que eu já conhecia, além de “Come Saprei”, canção vencedora do Festival de Sanremo do ano de 95.
A inédita desse primeiro cd é “Per fare a meno di te”. Gostei bastante dessa, começa com um pianinho que lembra o som das caixinhas de música. Uma música muito boa, sem dúvida, e com excelentes vocais, como é o costume de Giorgia.
Dentre as músicas que eu ainda não conhecia, acabei me encantando por “Riguarda Noi” e “Dimmi Dove Sei”. Entretanto, foi “Marzo” a que mais me emocionou. Eu não sabia, mas essa canção foi dedicada ao Alex Baroni, namorado da Giorgia, morto em 2002, conforme a Thay contou na Biografia da cantora.
Passemos ao segundo cd, “Per liberarsi” , que vem com músicas mais puxadas para o soul, começando com a inédita, “Via Col Vento”, que me agradou bastante. Já a regravação de “La Gatta (Sul Tetto)” ficou sem sentido. Não entendi o porquê de regravar uma música deixando-a quase igual à versão original. Na regravação de “Girasole” dá pra notar claramente a diferença nos vocais, o que a deixou mais suave, porém sem perder o encanto. “Vivi Davvero” permaneceu intocada, graças a Deus, já que é excelente!
Dentre as que eu desconhecia, amei “Un Amore da Favola”, originalmente do disco “Mangio Troppa Cioccolata”. Aliás, PRE-CI-SO desse disco. A impressão que tenho é de que vou amá-lo! Já “Nessun Dolore”, uma música de 1993 que recebeu nova roupagem e novos vocais não me agradou. Não sei como era antes, mas a versão repaginada não caiu no meu gosto. Outra música que odiei foi “Mal di Terra”, retirada do álbum “Stonata”. Chatinha, cansativa, sabe? Depois do primeiro minuto, já me deu vontade de passar logo para a próxima. Já “È la Verità”, do disco “Girasole” é totalmente o contrário: uma batidinha alegre, empolgante! Gostei muito! “Spirito Libero”, que dá nome à coletânea, fecha o disco. É uma boa música, dançante, com uma letra que se rebela contra os padrões.
No terceiro cd, “Per (r)incontrarsi”, temos alguns duetos, alguns covers e duas inéditas. Foi o disco que eu menos gostei. O dueto com Mina é chato e soa extremamente artificial. O com Pino Daniele é só bonzinho, já no limite para ser ruim, mais nada. O cover de “I Heard Through The Grapevine” é bom porque a Giorgia realmente canta bem, mas também não me comoveu. O dueto com Ronan Keating é a regravação de “We’ve Got Tonigh”, uma música bonita, mas já regravada à exaustão, inclusive com versão em português. “(You Make Me Feel) A Natural Woman”, ao vivo com o grupo de seu pai, o “Io Vorrei La Pelle Nera” ficou bastante bonita também.Mas ao terminar a audição desse terceiro cd, o que me dá vontade de fazer é descartá-lo quase por completo sem pena alguma, encaixando nos outros dois cds apenas as inéditas (e ótimas) “Farei di Tutto” e “Lacrime Amare”, além de “Il Mare Sconosciuto”, do disco “Senza Ali”. Até entendo que esse cd é importante para Giorgia por marcar as diversas parcerias e colaborações que ocorreram ao longo da carreira, mas continuo por achá-lo dispensável. Na minha opinião, apenas os fãs, e mesmo nesse caso somente a título de curiosidade, gostarão desse cd. Se você não é fã, fique com os dois primeiros. É neles que está a verdadeira Giorgia.

Melhor(es) música(s):
Marzo, e as inéditas Per fare a meno di te e Via col vento
Pior(es) música(s): Mal di Terra e Poche Parole
Nota: 7.5

Veja o clipe de Per fare a meno di te
Veja o clipe de Vivi Davvero

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Piccoline #10

Gianna Nannini: Depois das ótimas músicas Attimo e Maledetto ciao, Sogno é o terceiro single retirado do álbum "Giannadream - Solo i sogno sono veri".

Irene Grandi: Boas novas para os fãs da cantora. Ela está trabalhando no próximo álbum que deve sair no início do ano que vem. E como o álbum ficará pronto em um período próximo do Festival di Sanremo, a cantora não descarta a possibilidade de participar da 60ª edição do Festival, já que a sua última foi em 2000, ou seja, o período entre uma apresentação seria de dez anos. Ótimo, não?

Laura Pausini: Depois de "Primavera in Anticipo", Laura lançará um cd+dvd com as performances mais emocionantes da Turnê Mundial de 2009. Serão incluídas no cd três inéditas: Con la musica alla radio, Non sono lei e Casomai. A primeira das três canções será o single que antecipará o cd e estará tocando nas rádios a partir de 25 de setembro.
Tiziano Ferro: O quarto single retirado do álbum "Alla mia età" é Il sole esiste per tutti, e já está tocando nas rádios italianas desde 11 de setembro. Esperamos que tenha um clipe melhor que o anterior...

Zero Assoluto: Depois de Per dimenticare, Cos'è normale é o novo single da dupla.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sonohra: Love show (2009)

O disco "Liberi da sempre", versão lançada na Itália, quando os meninos do Sonohra participaram do Sanremo em 2008, eu já tinha escutado há algum tempo. Porém, ao ver a versão "brasileira" do álbum ao alcance das minhas mãos, não resisti e comprei na minha última visita ao shopping. Não significa que eu adore os irmãos Fainello, mas também não desgosto. Apenas simpatizo.
"Love show", a versão do álbum de estreia da dupla lançada no Brasil, tem a faixa de mesmo nome como música de abertura. Acho que uma boa definição da principal música de trabalho do Sonohra é "adequada": letra romântica e não muito profunda, melodia agradável (em especial para os mais jovens), Luca e Diego afinados como sempre e um bom inglês. E pronto.
A faixa seguinte é Free to be, versão em inglês de Liberi da sempre. Canção mediana, mas também adequada. Vale destacar que as adaptações para a língua inglesa foram muito bem feitas. A terceira faixa é Love's here, também uma adaptação para inglês, dessa vez de L'amore, que é provavelmente a música mais famosa do Sonohra. Outro ponto a ressaltar é que certamente a palavra mais utilizada neste disco foi "love", ou, nas músicas com o idioma do país da bota, "amore". Definitivamente, não se pode dizer que os meninos Fainello são insensíveis.

A faixa número quatro é Cinquemila mini mani, a primeira do álbum em italiano. A música é umas das poucas agitadinhas, e é a mais adolescente também. Mas isso não é de todo ruim, pode até ser considerada boa se você a escutar sem dar muita atenção para a letra.
Io e te é a que considero como a melhor faixa do disco: uma boa letra (e muito fofa, vou ser sincera) em uma boa melodia. Já disse que os meninos do Sonohra são afinados, não? English dance, uma das mais famosas do duo, vem neste álbum como a sexta faixa. É, junto com Cinquemila mini mani, uma das mais animadas. Ainda que o título dê impressão diferente, a música é em italiano. É um pop bem pop, e talvez por ser alegre, se destaque.
Salvami foi a música que me dá esperanças de que Luca e Diego, com uma dose maior de liberdade nas suas composições, podem realmente surpreender. Esta faixa tem uma letra com menos de 90 palavras ao longo de uma música de quase seis minutos (5:56, para ser mais exata). É, indubitavelmente, a mais ousada e tocante do cd, além de ser a mais adulta. Digo isso no sentido de maturidade, que fique claro. E pelo que eu li é a música preferida dos irmãos Fainello no álbum. O que me dá ainda mais esperanças. Who am I é outra que está entre as minhas preferidas. Um rock bem feito e um pouco diferente do resto do cd. Pode ser que tenha quem escute e não reconheça como uma música do Sonohra. In my imagination é a versão em inglês de Io e te. Boa também, mas achei que em italiano a música ficou mais bonita.
Até então eu tinha gostado de todas as músicas, umas mais outras menos, mas... até So la donna che sei, a décima faixa. Eu não gostei da música, que sim pode ser considerada a única sensual do álbum, primeiro porque não gostei da letra e não por ser um pouco quente, mas por simplesmente não dizer nada. E, o que considero mais crucial, a música não combinou com os meninos. Achei meio contraditório depois de repetir por várias vezes "amor" ao longo das músicas anteriores, a mais sensual ser tão desprovida de sentimento. Enfim, poderia ter sido colocada outra em italiano de "Liberi da sempre" no lugar de So la donna che sei sem problema algum.
I believe tinha tudo para ser a melhor faixa do cd se não fosse exatamente o "I believe". Eu não consigo entender, o porque você usar o "I believe" numa música que é toda em italiano se na sua língua têm palavras que podem dizer a mesma coisa? Ok, essa é uma mania de alguns cantores italianos, em especial o Zucchero, mas até a Laura Pausini já colocou palavras em inglês em músicas em italiano. Eu acho desnecessário, por isso I believe perdeu metade do encanto, porém, ainda assim, é uma boa música. Só que não muito original, apenas como exemplo cito "Credo" do Nek. As faixas que fecham o álbum são as faixas bônus L'amore e Love show, ambas em italiano.
Love show, o álbum, é muito bem produzido e muito bem interpretado. Não se pode dizer, em momento algum, que Luca e Diego Fainello não saibam cantar. Eles fazem bem o seu trabalho e como disco de estreia Love Show/Liberi da Sempre foi um ótimo começo. É claro, porém, que eles agradam muito mais o público infanto-juvenil. Esse é o perfil deles. No entanto, acredito que nos próximos álbuns os irmãos de Verona possam mostrar todo o seu talento. Mas como o assunto é este álbum e não os próximos, recomendo que quem gostou, se possível, compre o álbum do Sonohra. Desde Tiziano Ferro, na época de "Imbranato", um novo artista italiano não vinha ao Brasil mostrar o seu trabalho e divulgar uma versão de seu álbum feita especialmente para o mercado brasileiro. Espero que o Sonohra tenha sido apenas o primeiro de muitos outros jovens e talentosos artistas italianos de uma nova fase da música italiana no Brasil.

Melhor(es) música(s): Io e te, Salvami, Who am I.
Pior(es) música(s): So la donna che sei
Nota: 7.5

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Qual deve ser a próxima tradução?

A nova enquete para que os leitores decidam qual deve ser a próxima tradução já está disponível!
É possível votar em: dARI, Finley, Gemelli Diversi, L'aura, Nek, Sonohra, Studio 3, Tiziano Ferro e Valentina Giovagnini.
Você tem duas semanas para votar!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Dica do Leitor #2

Recebemos do leitor Ian um simpático pedido para falar um pouco mais da L'aura, que ele considera a sua melhor descoberta da música italiana. Já falamos em posts anteriores da cantora de Brescia, mas para quem por um acaso não viu, reitero que essa L'aura não é a Pausini e nem a Bono. É simplesmente: L'aura. Ou, como ela mesma gosta que digam, "L-apóstrofo-aura". Mas para quem ficou curioso sobre o nome de batismo dessa Laura, é "Laura Abela".
A L'aura tem uma ótima voz e letras bonitas e não superficiais. Recentemente, seus trabalhos têm tido mais influência do rock, o que pode ser visto também em das suas parcerias musicais mais recentes: Vuoi vedere che ti amo com Gianluca Grignani.
Essa jovem cantora de 24 anos já lançou três cds e participou duas vezes do Festival di Sanremo, sendo uma vez na categoria "Nuove Proposte" e outra na "Big". Dos cds lançados por ela, Okumuki (2005), Demian (2007) e L'aura (2008), recomendamos o primeiro. O próximo álbum da cantora deve sair no início de 2010, e esperamos ansiosamente.
Por ora, deixamos o clipe de Nell'aria para quem quiser conhecer mais da cantora.

domingo, 13 de setembro de 2009

Piccoline #9

Eros Ramazzotti: O segundo single retirado do álbum "Ali e Radici", cuja resenha você pode ler aqui, é Controvento. A música está nas rádios italianas desde o início desse mês.

Marina Rei: Também é segundo single retirado de um álbum de inéditas, a canção Sorrido, extraída do disco "Musa", de Marina Rei. A cantora define essa música como sendo romântica, mas na realidade é melancólica e fala de como as mulheres sabem sair de situações difíceis.

Noemi - Fiorella Mannoia: Antecipando o álbum que será lançado no mês que vem, Noemi apresenta a música L'amore si odia, um dueto com Fiorella Mannoia. Será que idealizaram o dueto nos bastidores do Amiche per l'Abruzzo?

Francesco Renga: Os leitores mais antigos devem estar lembrados o post "Renga: do Sanremo para o Mundo", quando falamos do próximo álbum do Francesco Renga, então previsto para ser lançado em maio. Os meses passaram e o álbum não foi lançado e nem maiores informações foram dadas. Agora, finalmente, o álbum tem data definida de lançamento: 13 de novembro de 2009. O atraso é justificado por causa da seleção das canções que compõem o disco que são grandes sucessos da música italiana. Assim, se você está esperando um álbum de inéditas... ainda não é dessa vez.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Lista #1 - Música jovem italiana

Geralmente quando se fala em Música Italiana, logo vem à mente ou uma tarantela ou uma ópera. É tão natural quanto pensarem que no Brasil só existe samba... Quem conhece minimamente a música do país da bota sabe que a verdadeira Música Italiana vai muito além desses dois estilos, mas como esses são os mais famosos internacionalmente são os mais facilmente lembrados. Tanto que pode haver quem pense que não "música jovem" na Itália e que os jovens escutem apenas ópera. Para esses nós diremos: não é bem assim.
Tanto que a mais nova seção do blog, "Listas", vai estreiar relacionando 5 artistas que fazem músicas para os jovens e que nós gostaríamos de apresentar aos nossos leitores. Então, vamos lá!

1. Gemelli Diversi
Os "meninos" do Gemelli DiVersi (ou GdV) já não são tão meninos assim. Mas mesmo já estando bem perto de serem quarentões continuam fazendo as garotas (e não tão garotas) suspirarem e ter a simpatia também dos garotos por cantarem para os jovens.
O grupo de hip hop é formado por dois rappers (Thema e Grido), um cantor (Strano) e um DJ (THG) e já possui mais de 10 anos de carreira, sem nunca ter mudado de formação. Possuem músicas com letras românticas (Tu no, Un'altro ballo), sendo algumas até mesmo ingênuas, outras engraçadas (Quella cosa, Whisky e Margarita) e outras com críticas sociais (Mary, Vivi per un miracolo). Participaram do último Festival di San Remo com a música "Vivi per un miracolo" e o último cd lançado foi a compilação dos maiores sucessos "Senza fine - 98-09", cuja resenha você pode ler aqui. O atual single é "Nessuno è perfetto". Das várias músicas lançadas pelo grupo, destacamos: Mary, Tu corri..., Icaro e Un'altro ballo.

2. Sonohra

Sonohra, que também já se chamou "Prince of Galles", "2ttO" e "Domino", é uma dupla italiana formada pelos irmãos Luca e Diego Fainello. Ganharam destaque na Itália após vencerem o Festival di Sanremo do ano passado na categoria "Nuove Proposte" com a música "L'amore". O primeiro, e até o momento único, álbum da dupla pop intitulado "Liberi da sempre", ("Love show", na versão internacional) na sua versão original possui músicas em inglês e italiano. Na versão lançada nos países da América Latina de língua espanhola, o álbum foi lançado com a inclusão de versões de músicas em espanhol. Os irmãos cantores já estiveram no Brasil para divulgar o seu trabalho, tendo até mesmo um hotsite em português: www.sonohra.com.br. Dois domingos atrás (30/08/2009), participaram do Programa Domingo Legal cantando Love Show (principal música de trabalho) e Love's here (versão em inglês de "L'amore). Os vídeos da apresentação poder ser vistos aqui, aqui, aqui e aqui. Do Sonohra, recomendamos: L'amore e Salvami.

3. Studio 3
O Studio 3, desde o seu lançamento, há 4 anos, se intitula a "boy band italiana". E esta é, sem dúvida, a definição mais adequada para o grupo formado por Vetro, Marco Venturini e Gabriel (que entra a partir do segundo álbum, subtituindo Gino). Os meninos, que assim como o GdV também arrancam suspiros das meninas, já lançaram 4 álbuns, sendo o último um "The best of", contendo, além dos principais sucessos do grupo, duas canções inéditas: Non deve mancare e Sto quasi bene. Sto quasi bene concorreu na competição alternativa do Festival di Sanremo deste ano, em que a votação era pela internet. Depois de liderarem por boa parte, no dia anterior ao término da votação foram ultrapassados por "Ania" com a sua "Buongiorno, gente" e conseguiram apenas o segundo lugar. As músicas são boas, mas nada de muito espetacular se compararmos com outras boy bands, e os meninos são afinados, como, em tese, são todos os integrantes de grupos dessa natureza. Talvez o destaque do grupo seja Marco Venturini e a sua voz rouca, bem à italiana. Como destaque do Studio 3, apontamos: Solo te, Lentamente, Amore incontenibile e Forse un angelo.


4. Finley
Finley é uma banda de pop punk. Tem como integrantes Pedro, Dani, Ka e Ste, que estão desde a formação original em 2003. O primeiro álbum da banda, "Tutto è possibile" foi lançado em 2006, o qual foi precedido por "Adrenalina" (2007) e "Adrenalina 2" (2008). Participaram do Festival di Sanremo de 2008, onde conseguiram a surpreendente 6ª colocação com a música "Ricordi". Do grupo, destacamos Tutto è possibile, Diventerai una Star e Sole di settembre, todas do disco de estreia.



5. dARI
Assim, como o Finley (aliás são bem semelhantes a eles), dARI é uma banda de pop. Surgiu inicialmente como um projeto solo do guitarrista e vocalista da banda Dario Pirovano (Dari). A atual formação do grupo conta com Fab, Cadio e Fasa. Lançaram um álbum (2008), um EP (2009), um livro com a biografia oficial (2009) e seis singles. Ainda que definam o som que produzem como ao estilo "Emotronik" (eletrônica emocional), talvez seja mais acertado defini-los como algo entre o emo e o punk. Outro ponto a se destacar é que o visual da banda lembra o do adotado pelo Tokio Hotel. O maior sucesso da banda é Wale, mas recomendamos Non pensavo, em especial a versão com Max Pezzali.