segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Buon compleanno: Malika Ayane

O leitor assíduo do blog deve saber quem é Malika Ayane (Milão, 31 de janeiro de 1984), pois a cantora italiana de ascendência marroquina é presença frequente no blog. Malika faz parte do grupo de cantoras italianas que cantam também em inglês, tanto que o primeiro sucesso da carreira da cantora é Feelling Better. De 2008 para cá, a cantora lançou dois álbum, sendo que ambos possuem "Special Editions". A resenha de "Malika Ayane", disco de estreia da cantora, você pode ler aqui e a de "Grovigli", aqui.
Assim, sendo escolhemos o clipe de Sospesa (dueto com Pacifico), primeiro single da cantora, para compartilhar com os leitores.



Quem quiser ler mais sobre a cantora Malika Ayane pode clicar e ver o primeiro post do blog sobre a cantora, ou aqui para ver todos os comentários que já fizemos sobre a cantora.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Elisa: Ivy (2010)

 Vocês viram no Piccoline #30 que o novo álbum de Elisa nos pegou no susto, apenas um ano após o lançamento do excelente Heart, cuja resenha você pode ver aqui.
Bom, a primeira impressão que tive ao ver o projeto gráfico do site especial do álbum foi "Ué? Mas é Lotus volume 2?". E o nome, Ivy, "hera" (a planta, não a deusa) em inglês, reforçou minhas suspeitas... Fiquei com a pulga atrás da orelha.

Lançaram o primeiro single, Nostalgia, em 30 de novembro e ouvi-o no mesmo dia. A sensação foi de "Ops? O que é isso? Parece com Broken, primeiro single de Lotus...". Quando finalmente ouvi o álbum completo minhas suspeitas se confirmaram. Ivy é uma espécie de sequência de Lotus, mas está longe de ser tão bom quanto seu antecessor. Bom, vamos lá destrinchar a 'criança'.

Lullaby é a canção que abre o álbum. Pode parecer inédita para algumas pessoas, mas se trata de uma canção lançada no single de Almeno Tu Nell'Universo. A música é linda, pouco conhecida, nunca foi lançada num álbum, e o clima etéreo tem muito a ver com a proposta de Ivy, então tudo bem.

A seguir vêm duas inéditas, Sometime Ago e Fresh Air. Ambas muito boas, coerentes com o que espero de Elisa num álbum acústico, mas inferiores ao que ela trouxe no álbum anterior ou, melhor comparando, no também acústico Lotus.

A quarta faixa é a releitura de Ti Vorrei Sollevare. Pra quê mexer nesse excelente dueto com Giuliano Sangiorgi, transformando-a num solo acústico bonitinho, mas sem nada de novo? Não entendi. E a próxima faixa, Una Poesia Anche Per Te, oriunda do álbum Pearl Days, me deixou com a mesmíssima sensação...

Então vem Nostalgia, o tal single parecido com Broken. Depois de ouvir inúmeras vezes, a música me pareceu mais simpática, mas ainda me lembra Broken.
Em seguida, vêm três releituras que seguem o caminho das já mencionadas Ti Vorrei Sollevare e Una Poesia Anche Per Te. Qualcosa Che Non C'È, sétima faixa, Rainbow, a oitava e Gli Ostacoli del Cuore, nona. Regravá-las para quê? E Rainbow, que já tinha versões normal e acústica em seu próprio álbum de origem, o Then Comes The Sun? Pra quê mais uma versão muito parecida com a acústica? Só aceitaria se fosse uma releitura rock, indiana, techno, axé music, qualquer coisa diferente... O mesmo para Gli Ostacoli Del Cuore, a excelente música em parceria com Ligabue, que ganhou uma releitura banal, inferior ao que ela merecia.
 
Agora entramos na parte dos covers. Elisa é muito boa fazendo covers, levando em consideração os anteriores, de Lotus (Femme Fatale, Hallelujah e Almeno Tu Nell'Universo) e Heart (Mad World). Por isso, quis acreditar que os covers salvariam Ivy do buraco negro onde ele estava se metendo. Não foi bem assim... Não conhecia nenhum dos originais, portanto, ouvi todos à exaustão para comparar com alguma propriedade.

1979, a décima faixa, é cover do Smashing Pumpkins. Achei que o original já não é lá muito bom, e a regravação sem personalidade é algo decepcionante, muito inferior ao que Elisa costuma fazer. Além de parecer uma sobra de estúdio que não se adaptou muito bem à proposta de Ivy.
Pour Que L'amour me Quitte é um cover de uma francesa, Camille, e abre-se com fofíssimas risadinhas da filha de Elisa, Emma Cecile. Trata-se de um dueto com Giorgia, que eu esperava ansiosamente, achando que seria o ponto alto do disco, visto que no concerto Amiche Per L'Abruzzo a apresentação das duas foi excelente. Mas também não foi bem assim... A música é boazinha, muito fofa, delicada. Mas novamente: é praticamente igual ao original da francesa. Então nesse ponto, eu comecei a me perguntar: cadê a personalidade? Cadê a inovação? Cadê a Elisa de sempre? A Elisa camaleoa? E duetar com Giorgia, notória pela potência vocal, numa cançoneta de ninar? Seria efeito da maternidade? Queria ver as duas numa música com agudos de estourar os tímpanos...

Depois da decepção com o dueto Elisa-Giorgia, vem Anche tu, anche se (non trovi le parole), releitura da recentíssima Anche Se Non Trovi Le Parole, com participação de Fabri Fibra, para quem torcia o nariz só de ouvir o nome. Sendo assim, já no primeiro acorde pensei: "Segura, que lá vem bomba!". Entretanto, surpreendemente, é essa música a que começa a salvar o disco. Ficou muito, muito bom o rap de Fabri entrecortando a parte cantada por Elisa. Esse sim é o ponto alto de Ivy. Vale a pena ouvir essa releitura digna da Elisa dos velhos tempos.
Depois dessa surpresa, vem a releitura de It Is What It Is, que também me agradou. Ficou diferente do original, que é mais sombrio e denso, e agora ganhou um ar etéreo, adaptando-se a Ivy de forma muito satisfatória. Gostei muito.
Aí o disco desliza de novo com Eppure Sentire (Un Senso di Te), uma das canções que eu mais amo no repertório da cantora de Monfalcone, mas que esbarra outra vez na tal da "releitura sem personalidade"... Dispenso sem dó e fico com a gravação original.
Seguem-se dois covers onde Elisa acerta. Ho Messo Via, décima quinta faixa, é cover do Ligabue, e graças a Deus, não decepciona. Ficou deliciosamente fofa, apesar de não tão diferente do original.
A décima sexta faixa, I Never Came, cover do Queens Of Stone Age, ficou bem gostosinho de ouvir. Quem dera Elisa tivesse acertado no album inteiro...
Fechando o disco, vem Forgiveness, em versão solo. Comentei na resenha de Heart que talvez se Elisa cantasse sozinha eu gostasse mais dessa música. Estava certa. A versão solo é infinitamente melhor. Gostei muito e ela encerrou bem um álbum fraco.
Antes de concluir a resenha, duas considerações. A primeira, sobre o projeto gráfico do álbum. A capa e a contracapa são lindas, elegantes, mas o interior é péssimo. A ideia de colocar o texto sobre um fundo de fotos de árvores tornou a leitura praticamente impossível. Se a intenção era mesmo essa, conseguiram. Quase não dá pra ler. Seria melhor se tivessem seguido a tendência clean da capa e mantivessem o interior branco.
E a segunda é sobre as releituras. São fracas, muito fracas, não surpreendem como surpreenderam as releituras feitas em Lotus. À exceção de Anche Se Non Trovi Le Parole, It Is What It Is e Forgiveness, todo o resto é absolutamente dispensável. Sinceramente, não entendo o sentido de fazer uma releitura e deixar a música praticamente igual ao que era. Ainda mais se tratando de músicas que foram lançadas praticamente ontem, como é o caso das que vieram de Heart. Meu conselho é: ouça os originais.
 
Para concluir, digo que Ivy pode ser definido em uma só palavra: desnecessário. No site oficial da cantora há um texto onde vangloriam-se por Ivy, com suas dezessete faixas, ser o álbum mais longo da carreira dela. Antes tivesse só as dez músicas que realmente valem a pena, ou melhor ainda, fosse um EP com os bons covers e as três inéditas. Ou, se era mesmo pra fazer o álbum mais longo da carreira, que se trabalhasse mais tempo e se investisse em releituras realmente boas, diferentes dos originais, com a qualidade das releituras de Lotus. Do jeito que Ivy foi lançado me parece só mais um álbum feito às pressas. Como fã de Elisa, é duro admitir isso, mas ela podia ter ficado de fora dessa onda que tomou a Itália e empurra álbuns goela abaixo, um atrás do outro. É triste ver bons artistas, com carreiras consolidadas, deixando-se levar pela indústria da música, lançando álbuns insossos, sem qualidade e sem personalidade. O caminho seria ou chutar tudo para o alto e se lançar como artista independente, como Massimo di Cataldo, ou fazer a linha Gigi D'Alessio que, apesar de precursor da onda um-disco-por-ano-ou-mais, tem lançado EPs no lugar de álbuns completos. Com isso, tem feito bons trabalhos, abrindo mão lançar álbuns com regravações porcas ou coletânea atrás de coletânea, com uma ou duas músicas inéditas, que provavelmente são sobras de estúdio esquecidas no fundo da gaveta.
Enfim, Ivy é bom? Se você não conhece Elisa bem, vai achar bom, pois as músicas são boas. Se acompanha a carreira por alto, é possível que sequer note diferença entre as regravações e os originais da cantora. Se é fã, vai se decepcionar. Eu esperava mais dessa sequência velada do Lotus, este sim um ótimo álbum de releituras e covers, com duas inéditas também muito boas. A Elisa que eu admiro, ótima cantora, compositora competente, capaz de fazer um rock pesado tão bem quanto uma doce canção de ninar, não está presente em Ivy. O que me resta é esperar que ela volte o mais breve possível.

Melhores Músicas: Anche tu, anche se (non trovi le parole), Ho Messo Via, I Never Came.
Piores Músicas: As desnecessárias releituras de Ti Vorrei Sollevare, Una Poesia Anche Per Te, Qualcosa Che Non C'È e Rainbow.
Nota: 5.0

Ligabue: Ci sei sempre stata

Adoramos falar dos bons cantores italianos. Por esse motivo, Luciano Ligabue é presença frequente no nosso blog. E a cada post são mais e mais elogios, mas não tem como ser diferente, afinal não é qualquer cantor que reúne todas as qualidades que o Liga reúne. O seu último álbum, "Arrivederci, Mostro!" foi altamente elogiado pela Bru na sua resenha, e o primeiro até então a receber nota máxima. E é nele que consta a ótima faixa Ci sei sempre stata. Aliás a única faixa romântica do álbum é o atual single do cantor. O bonito clipe, gravado na capital da Islândia, Reykjavik, combina muito bem com a canção e felizmente quebra a fórmula que os clipes anteriores do cantor vinham seguindo.


(Clique para ver o vídeo)


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Buon compleanno: Noemi


Veronica Scopelliti, mais conhecida como Noemi, nasceu em Roma, no dia 25 de janeiro de 1982. A cantora tornou-se conhecida do grande público italiano no ano de 2009 ao participar do programa televisivo italiano X-Factor.  Seu primeiro e grande sucesso foi Briciole. No mesmo ano, realizou um excelente dueto com a grande cantora Fiorella Mannoia na música L'amore si odia, que já foi comentada aqui no blog.
Em 2010, Noemi participou do Festival di Sanremo com a música Per tutta la vita, que se tornou o terceiro single mais vendido no ano passado na Itália. Ainda em 2010, houve o lançamento do disco "Donne" do grupo Neri per caso, no qual consta o dueto com Noemi na faixa Come si cambia.
 
 
 Do repertório de Noemi, escolhemos para compartilhar na seção Buon compleanno a sanremese Per tutta la vita. Contudo, L'amore si odia pode ser vista aqui, e Briciole, aqui.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Piccoline #32

Loredana Errore: O próximo álbum da segunda colocada na última edição do programa televiso Amici di Maria de Filippi será antecipado pelo single Il muro, que já está tocando nas rádios italianas desde o dia 21 deste mês. E assim como na música Ragazza occhi cielo, publicada no EP de estreia da cantora, Il muro é de autoria de Biaggio Antonacci. O próximo disco de Loredana se chamará "L'errore" e tem lançamento previsto para o mês de março.

Negramaro: Também no dia 21 de janeiro a banda Negramaro lançou seu novo single: Voglio molto di più, o segundo retirado do álbum "Casa 69". A música faz parte da trilha sonora do filme "Vallanzasca - gli angeli del male".

Noemi
: Vasco Rossi escreveu, juntamente com Gaetano Curreri (da banda Stadio), a música Vuoto a perdere que será interpretada pela cantora e fará parte do filme italiano "Femmine contro maschi", de Fausto Brizzi.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Classifiche: I Commenti #4














O Classifiche: I Commenti de hoje é dedicado ao rap! Escolhi os álbuns Controcultura, de Fabri Fibra, e o C'Eravamo Tanto Odiati, da dupla Due di Picche. 
Quem acompanha o blog sabe que eu não tenho lá muita simpatia por Fabri Fibra. Ele é o tipo de cara que abre a boca pra falar besteira com o intuito de chamar a atenção. Mas, odeio admitir, ele é bom. "Controcultura" traz rap ácido, por vezes exagerado nas críticas, como é típico de Fabri, mas é um bom álbum de rap. Atualmente em 29º lugar entre os álbuns mais vendidos, Controcultura estreou na primeira posição, e seu principal ponto negativo é o egocentrismo do rapper, visto que praticamente todas as músicas giram em torno dele mesmo, que "é o melhor, que é diferente, que é Fabri Fibra, que faz e acontece"... Acho até que ele usa essa fama de egocêntrico de propósito... Mas enfim, gostei de Controcultura e destaco as ótimas "+-"  e "Le Donne". Ouça também "Qualcuno Normale", "3 Parole" e "Tranne Te".
Sobre o disco de estreia da dupla Due di Picche, formada por Neffa e J-Ax (irmão do Grido, um dos rappers do Gemelli DiVersi), digo que a parceria funciona muito bem. J-Ax é meu velho conhecido, participava do falecido grupo Articolo 31, e Neffa, vocês já viram aparecer por aqui. Para o projeto eles usaram os pseudônimos Johnny di Picche (Neffa) e Willy di Picche (J-Ax). Apesar de também ser um disco de rap, a presença de Neffa garante um som mais pop, similar ao som que o Gemelli DiVersi faz, e que me agrada bastante. O disco vinha fazendo uma ótima trajetória nas listas de mais vendidos, mas agora, com os lançamentos de fim de ano, caiu para 100º lugar. Gostei de todas as músicas, mas destaco "La Ballata dei Picche", a ótima e surpreendentemente romântica "I Love You Baby", e a sem noção "I Love Th", apologia descarada ao uso de maconha.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Buon compleanno: Anna Tatangelo

Anna Tatangelo ganhou o Festival di Sanremo de 2002 na categoria jovem com apenas quinze anos interpretando a música Doppiamente fragili. Ao longo da sua carreira, a cantora de Sora lançou quatro álbuns, sendo o último "Nel mondo delle donne", publicado no ano de 2008. Destacamos também que a jovem cantora já abordou temas importantes em algumas de suas canções, como homossexualidade, anorexia e violência contra as mulheres. Do último Buon compleanno de Anna Tatangelo para este, dois fatos importantes ocorreram na vida da cantora: no lado pessoal, foi mãe de Andrea; no profissional, em 2010 foi uma das juradas do programa televisivo X-Factor.
Em 2011, Anna Tatangelo participará pela sexta vez do Festival di Sanremo. Desta vez a música interpretada será Bastardo.
O vídeo que escolhemos de Anna Tatangelo é o de uma apresentação do vivo de Rose spezzate, música que faz parte do último disco lançado pela cantora.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Buon compleanno: Nek

Há um ano abrimos a seção Buon compleanno comemorando o aniversário de Filippo Neviani, mais conhecido como Nek. Começamos 2011 com ele também. O cantor de Sassuolo está completando 39 anos, e continua sendo um dos cantores mais queridos da Itália. Da publicação de 2010 até esta algumas coisas mudaram. Nek foi pai pela primeira vez e lançou um álbum duplo com todos os sucessos da sua carreira: “Greatest Hits 1992-2010 E da qui ...”. Este álbum também contém três canções inéditas: E da qui, Vulnerabile, e È con te.
Como o primeiro single do álbum, E da qui, já foi comentado aqui no blog, escolhemos um clássico do Nek para divulgar o trabalho do cantor para os que ainda não o conhecem ou para agradar os já fã do cantor: La vita è, canção que dá título ao álbum lançado em 2000.   


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Classifiche

No primeiro Classifiche do ano, temos o retorno de Arrivederci, Mostro!, do Ligabue, às primeiras posições, seguido de perto pelo ótimo "Chocabeck", do Zucchero, que em breve aparecerá em um Classifiche: I Commenti. Também tem boa vendagem os novos álbuns de Elisa (cuja resenha vocês verão muito em breve), Eros Ramazzotti e Alessandra Amoroso. Apesar de Michael Jackson liderar essa semana, gostei de ver muitos italianos entre os vinte mais vendidos, já que no Classifiche anterior o número de estrangeiros foi maior. Vamos à lista?

1. Michael Jackson - Michael
2. Negramaro - Casa 69
3. Ligabue - Arrivederci, Mostro!
4. Zucchero - Chocabeck
5. Eros Ramazzotti - 21.00: Eros Live World Tour 2009/2010
6. Elisa - Ivy
7. Alessandra Amoroso - Il Mondo In Un Secondo

8. Dalla / De Gregori - Work In Progress
9. Shakira - Sale El Sol
10. Renato Zero - Segreto Amore
11. Take That - Progress
12. Il Volo - Il Volo
13. Biagio Antonacci - Inaspettata

14. The Promise - Bruce Springsteen
15. Marco Mengoni - Re Matto Live
16. Robbie Wiliams - In  & Out Of Consciousness: The Greatest Hits 90-10
17. Mario Biondi - Yes You Live
18. Nek - Greatest Hits 1992-2010 E Da Qui
19. Paolo Conte - Nelson
20. Carmen Consoli - Per Niente Stanca


Fonte: FIMI - Federazione Industria Musicale Italiana

Lista completa aqui